sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Livro-objeto
-Os livros-objeto transcendem a representação tradicional, levando em conta a experiência sensorial da atividade de ler e manusear um livro.
“Não se prendem a padrões de forma ou funcionalidade, extrapolam o conceito livro rompendo as fronteiras comumente atribuídas aos livros de leitura para se assumirem como objetos de arte” (1994 apud TERÇA-NADA, 2000).
É muito próxima a relação entre os livros de artista e livros-objetos.
O livro de artista encontra-se nas fronteiras entre a literatura e as artes plásticas. Seu surgimento está muito ligado à poesia concreta e neoconcreta, que enxerga na palavra um elemento visual, procurando explorar a espacialidade dos símbolos gráficos (PANEK,2006).
Os livros-objetos normalmente se configuram como obras de baixíssimas tiragens, o que lhes confere a aura de objetos “raros”, diferenciados das outras publicações do mercado e difíceis de encontrar.
Essa forma de explorar o livro leva em consideração para a sua concepção, não apenas o prazer intelectual proporcionado pelo texto, mas também, o prazer táctil e visual presentes no objeto físico.
O aspecto lúdico dos livros-objetos tem forte apelo juntos aos pequenos leitores, estando bastante presente no universo da literatura infantil.
No gênero infantil um dos recursos bastante utilizados são as ilustrações tridimencionais, onde o livro se desdobra em diversas possibilidades, podendo conter abas móveis, pop-ups, facas de corte especiais dentre outras soluções (FREITAS; ZIMMERMANN, 2007). Outros exemplos de experimentações são os livros com recursos sonoros, táteis e com odor.
(Fonte: PGD Victória Píffero)
Tipografia e Ilustração
No século XX, com a Bauhaus e outros movimentos de vanguarda, a tipografia passa a ser trabalhada em cima de elementos da linguagem visual universal (como o quadrado, o circulo e o triângulo) e se transforma em um campo propício muito mais à experimentações formais do que à uma busca pela tipografia “perfeita”. Passam a se estudar as relações mais abstratas das letras ao invés das já convencionadas.
Há uma forte tendência entre os designers pós-modernos de experimentarem cada vez mais nos campos da diagramação e da tipografia, dando cada vez mais ênfase ao caráter expressivo e artístico do texto. Estes designers “em vez de cultivarem, como faziam os modernistas, o valor maior legibilidade e inteligibilidade da ordem simbólica, eles/elas procuram ao invés dar vazão às mais diversas fantasias de seus imaginários pessoais, reintroduzindo, como na época inicial do modernismo (do art nouveau, do futurismo, do dadaísmo e do expressionismo) o sujeito idiosincrático, com seus desejos, suas preferências e sua cultura específicos, no campo da criação e da expressão tipográfica.” (Flávio Vinícius Cauduro, 2002)
Há publicações onde a tipografia interage com a ilustração de modo a diminuir a separação que existe entre as duas. Essa interação pode ocorrer através da formação de imagens pelo próprio desenho e/ou diagramação das letras ou pela formação de palavras através de detalhes da ilustração. No primeiro caso, a interação ocorre quando a tipografia adapta suas características estruturais – aumentando ou diminuindo sua altura, largura ou espacejamento, por exemplo – para melhor se moldar à ilustração que a acompanha. Já no segundo caso, detalhes da ilustração são explorados para sugerir uma tipografia ou diagramação diferente. Na realidade, essas duas situações muitas vezes aparecem unidas, pois a tipografia e a ilustração acabam se influenciando mutuamente.
Em alguns exemplos também, a diagramação original da página é desobedecida e os espaços destinados à ilustração e ao texto se misturam, havendo assim ocasiões onde a ilustração se sobrepõe ao texto e vice-versa.
É comum também a presença de fontes manuscritas, que traz o desenho manual diretamente para o universo da tipografia. Por essa característica, aliada as diversas brincadeiras que podem ser feitas pela interação da tipografia e diagramação com a ilustração, é possível concluir que ela contribui para tornar a leitura do texto lúdica e divertida.
(Fonte: PGD Talita Hoffmann)
10 Fatos Curiosos sobre Up da Pixar
A maioria dos grandes sucessos da animação atual vem de um só lugar, Pixar. O mais incrível de tudo é que todos os anos os caras conseguem se superar.
Up! Altas Aventuras, o último trabalho, além de ser uma aventura mágica e bastante emocionante, possui alguns fatos curiosos e engraçados. Acredito que estes fatos não devam sair nos extras de seu DVD ou Blu-ray! A seguir 10 fatos curiosos sobre a produção deste longa:
1. Durante a produção do filme, o departamento de animação produziu em média 4 segundos de animação por semana!
2. A cachoeira que é vista na animação localizada na floresta da America do Sul (onde Carl que ‘pousar’ sua casa) é baseado na fomosa cachoeira da Venezuela ‘Angel Falls’ ou Queda dos Anjos, que se trata da maior cachoeira do mundo. Só que em Up, a cachoeira é 3 vezes maior do que a sua versão real.
3. Para chegar a pé do local onde Carl e o pequeno Russel chegam até a o topo da montanha (com a tal cachoeira venezuelana) exigiria uma caminha de mais de 23 kilometros.
4. Para auxiliar na criação de Kevin (aquela ave insana) a Pixar trazia para o estúdio um grupo de avestruzes para servir de referência.
5. 10.297 balões de hélio carregam a casa de Carl Fredricksen.
6. A Pixar consultou um arquiteto para fazer a fundação da casa de Carl mais crível, principalmente no momento de sua elevação.
7. Toda a multidão de cães é baseada na verdade em apenas um.
8. O dirigível que aparece no filme não é como um dirigível comum, ele é muito mais rígido e muito maior do que qualquer um já existente.
9. Este dirigível (o Espírito de Aventura) é quase 4 vezes maior que o famoso Hindemburg, que foi o maior dirigível construído da história.
10. Os nós que ligam a mochila de Russel à mangueira do jardim são nós que existem de verdade e que ele teria aprendido com algum outro explorador.
Via: FilmSchoolRejects.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Branding 3.0
Até hoje, o branding tem sido a principal ferramenta para construção de marcas fortes. Marcas essas que hoje em dia dividem o espaço de potência mundial com nações inteiras. A “personalidade” da marca é trabalhada a ponto de ela ser comparada a uma religião, com ideais e seguidores. Sendo assim, empresas carregam com si uma enorme responsabilidade social, cultural e ambiental.
Essas responsabilidades se tornam fardos desagradáveis quando o objetivo é o lucro, ou o aumento das vendas. Pelo menos é o que diz aquele com uma visão tradicional. Consultores de sustentabilidade apresentam soluções para mascarar empresas com um disfarce verde, e fazê-las parecer que estão se preocupando com o mundo e fazendo sua parte. Como se fosse uma check-list para escapar dos atrasos causados pela preocupação ambiental, e continuar a produção de forma rápida e com uma consciência mais leve.
Porém, esse chamado green washing já não cola mais. O fato de você trocar a papelaria da sua empresa por papel reciclado e dizer que planta uma árvore a cada produto vendido não é o suficiente. Consumidores estão cada vez mais exigentes, querendo um serviço cada vez mais especializado, e buscando produtos com integridade garantida. Soluções clichê não o atraem mais.
Por que então devemos enxergar a responsabilidade ambiental como um obstáculo para a sobrevivência da empresa ?
Por que os consumidores sempre são considerados o fim do ciclo de vida de produtos ?
Por que não olhamos para a própria natureza, buscando soluções que nos ajudem a cuidar dela mesma ? Afinal é o maior projeto de todos, e está bombando desde muito antes de existirmos.
Foi com essas perguntas e outras que Fred Gelli, e a equipe do núcleo de ecoinovação da Tátil elaboraram o projeto Branding 3.0 . A idéia é que seja um estudo constante, feito coletivamente por profissionais de diversas áreas, a fim de afinar conclusões que ajudem empresas a entenderem sua essência, e com isso estarem alinhadas com a sua posição social e ambiental no mundo. A análise completa de uma marca e sua essência é o que de fato vai responder como ela pode contribuir integralmente para o seu ambiente, e ao mesmo tempo obter o reconhecimento e a afetividade dos seus “desfrutadores”, os antigos consumidores. São as soluções de baixo impacto ambiental, e alto impacto sensorial.
E quem melhor pra explicar isso tudo do que o próprio Fred :
O Branding 3.0 é uma abordagem que estamos construindo de forma coletiva, estudando muito, compartilhando saberes, debatendo e formando nossa rede. A idéia é colocar a lente econômica, social, cultural e ambiental para avaliar o posicionamento das marcas no atual paradigma de negócios e, num mergulho profundo, rever sua essência, seu propósito, sua razão de ser.
Depois de um grande diagnóstico, colocar a lente de cada marca, que é única, e reposicioná-la no novo paradigma de negócios, que precisa gerar valor sustentável para as pessoas, as empresas e o planeta.
Fred Gelli, diretor da Tátil Design, explica melhor o que é o projeto Branding 3.0.
Branding 3.0 is an approach that we are building a collective way, studying hard, sharing knowledge, debating and building our network. The idea is to place the economic, social, cultural and environment lens to evaluate the brand positioning within the current business paradigm, and take a deep dive to review its essence, its purpose, its reason for being. After a great diagnosis, place lens of each brand, which is unique, and reposition it in the new business paradigm, which needs to generate sustainable value for people, businesses and the planet. Fred Gelli, director of Tátil Design, explains what the project is.
E pra continuar o estudo …
Web:- Blog Branding 3.0 – Blog oficial do projeto Branding 3.0, com artigos relacionados ao estudo, e compêndios dos encontros organizados para a discussão sobre o assunto.
- Ask Nature – Site do projeto Ask Nature, de Janine Benius. É um banco de dados de artigos e cases nos quais você pode buscar como a natureza solucionaria problemas do jeito dela.
- Nike Considered: Air Hobbit vs. Trash Talk – O case de como a Nike aprendeu a aplicar sua essência em ecoinovação, depois do fiasco do Air Hobbit.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
As 60 melhores intervenções de grafite de todos os tempos
Esta coleção de fotos de grafites dispensa qualquer comentário pois mostra o trabalho do grupo inglês Banksy , simplesmente a coleção dos 60 melhores trabalhos de grafite já feitos, selecionados pelo pessoal da Francesco Mugnai. Alguns são novos, outros já viraram símbolo do grafite mundial, mas com certeza todos tem sua expressão marcada pra sempre na história dos grafiteiros! Espero que curtam!!
Fonte: Francesco Mugnai
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